ConTIC: ‘Brasil precisa estar preparado para a revolução digital’
Autor/Palestrante: Assessoria de Imprensa
Data: 30/01/2018
Por: Assessoria de Imprensa em 30/01/2018
30/01/2018 Vivien Suruagy, da Contic, fala sobre o mercado de tecnologia em entrevista para o site Inova.jor TIC
“A Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação (ConTIC) foi criada em outubro do ano passado, a partir da união da Federação Brasileira de Telecomunicações (Febratel), da Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo) e da Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra).
Vivien Suruagy, presidente da ConTIC, destaca a importância da tecnologia para garantir a competitividade e o crescimento da economia brasileira.
“A função precípua da confederação é, primeiro, dar estabilidade para empresas e pessoas nos setores de informática e telecomunicações”, disse Vivien. “E, segundo, promover, com os pés no chão e de uma forma bem sólida, a revolução digital no país.”
A executiva destacou que os países desenvolvidos buscam a liderança em áreas como inteligência artificial e robótica, e o Brasil não pode ficar para trás.
“Também temos o 5G (telefonia móvel de quinta geração) chegando por aí e temos de estar preparados para enfrentar essa revolução tecnológica, que fará com que sejamos mais eficientes”, afirmou.
Desafios ao desenvolvimento
A presidente da ConTIC destacou alguns obstáculos que existem hoje a uma adoção mais ampla da tecnologia da informação e comunicação no Brasil.
Um deles é a carga tributária elevada. “Temos em média 47,5% de tributos cobrados sobre as receitas de telecomunicações”, disse. Ela acrescentou que, nos últimos anos, a carga tributária cresceu 223%, enquanto a receita das empresas avançou 140%.
O setor de telecomunicações também recolheu, desde 2001, R$ 86 bilhões em fundos setoriais. Mas, segundo Vivien, somente 7% desse valor foram alocados ao setor.
Ela destacou também a necessidade de atualizar a legislação do setor de telecomunicações. “Vivemos sob a égide de uma norma que privilegiava a voz”, explicou. “Mas a população quer internet, banda larga, agilidade, conectividade global e, cada vez mais, terminais sofisticados.”
Vivien defendeu a criação de mecanismos de incentivo ao investimento em banda larga e mobilidade. “Precisamos transformar aquela polêmica sobre bens reversíveis em recursos para investir em telecomunicações, mas de uma forma proativa que gere desenvolvimento para o país”, disse.
Para saber mais, acompanhe a entrevista em vídeo de Vivien Suruagy, da ConTIC, ao inova.jor TIC, com apoio da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).”
http://www.inova.jor.br/2018/01/30/contic-revolucao-digital/